Fala galera da Finansfera!!!
Você já fez a pergunta acima a sí mesmo? Quanto você quer deixar de herança quando morrer? Ou melhor, o quanto você está disposto a deixar de viver e aproveitar a vida pra deixar um belo patrimônio para quando passar para a cidade dos pés junto? Já pensou nisto?
Pois bem, eu já pensei bastante nisso mas parece que muitas pessoas não pensam e acabam focando, ficando vidradas, ficando loucas, obcecadas e paranóicas para somente acumular patrimônio a vida toda a custo de não viver as coisas que sonha.
Não sou exatamente um Jorge Guinle mas também não serei aquele que deixará um legado de milhões para os vivos que nada fizeram para merecerem a herança. Aliás, vejo herança como algo um pouco desonesto as vezes. Desonesto porque na maioria das vezes quem recebe não fez muito por merecer mas é a lei e o costume né?!
Hoje em dia muito se fala na taxa segura de retirada que gira em torno de 4%, ou seja, você tem que conseguir um rendimento acima da inflação e retirar apenas 4% para viver. Assim se você tem 1 milhão, só poderá tirar 4% para viver, ou 4 mil reais. O blog Aposente aos 40 tem um post sobre isso.
Mas eu penso um pouco diferente. Penso que quero ter de 10 a 15% do meu patrimônio quando eu tiver 100 anos. se eu não viver até lá, bom para os herdeiros mas se eu viver, ainda terei uns 15% do patrimônio que juntei por boa parte da vida.
Ainda estou na fase de acumulação e pelo planejado eu me aposento daqui a 10 anos. Ainda tenho esse tempo todo pra juntar dinheiro e quando me aposentar, começarei a gastar. Não gastarei de qualquer maneira, não serei um playboy como o Dan Bilzerian mas viverei muito bem e tranqüilo sem me preocupar com muita coisa a não ser para onde vou para viver mais uns 6 meses, pois minha meta e morar de 3 a 6 meses em lugares diferentes pelo mundo.
O que as pessoas as vezes perdem o foco é que para viver bem é preciso um valor X que deverá ser calculado com uma boa margem e segurança mas o comum é ver pessoas economizando a vida todinha para morrerem e deixarem heranças gigantescas para os filhos e outros familiares.
O André do Blog Viagem Lenta pensa um pouco como eu e até criou uma boa planilha onde você poderá fazer o cálculo de quanto precisa pra viver e qual a taxa de retirada que poderá fazer. A lógica é que se você sempre tirar dinheiro pra viver mas manter o principal corrigido pela inflação, isso vai crescer sem parar mas você não vai aproveitar.
Se você retirar todo o dinheiro que entrar mensalmente, seja de alugueis de FII ou de dividendos de ações, em um tempo relativamente longo, seu principal vai diminuindo e se você resolver ir gastando muito por aí, vai consumir o principal mais rápido ainda.
Eu particularmente prefiro ficar com a segunda opção, neste caso se eu tenho 1 milhão investidos e tenho retorno de 0,8% ao mês, eu tenho 8 mil pra viver independente da inflação. Se eu precisar de mais do que isso, vendo alguma coisa e complemento de forma que aos 100 anos terei ainda uns 15%.
Como minha meta é viajar por aí e viver com pouco, pois o projeto é ficar em apartamentos pequenos alugados tipo Airbnb, então não vou precisar de muito pra viver. Os gastos tendo um lugar fixo pra morar são muito altos e se eu tiver uma casa vou querer piscina, sauna, área gourmet, carro caro e isso vai levar grande parte do meu dinheiro, sendo assim prefiro viajar por períodos curtos em lugares diferentes. Ainda comentarei sobre isso.
E você? Mantém a TSR ou também acha que devemos aproveitar mais a vida e deixar pouco dinheiro quando morrer?
Por enquanto é isso pessoal.
Abraço a todos!
Dica para você que tem dúvidas ao fazer o imposto de renda, acesse o site Informe de Rendimentos.com e tire todas as suas dúvidas ou se preferir, solicite uma consultoria.
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